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Dieta e Reeducação Alimentar

Você come, buscando o prazer e sem se preocupar com a qualidade dos alimentos. Um dia, nada belo, se dá conta de que está beeem acima do peso. A solução? Alguma dieta do momento, claro! A dieta “da sopa, “da proteína”, do chá”, “do cristal”, “do miojo” e muitas outras. Sem dúvida terá uma que vai servir para você. Só que, depois de um tempo de lua-de-mel com a balança, tudo volta a ser como era antes… Até a próxima dieta. É aí que está o nosso erro e da maioria das pessoas. Emagrecer deve ser uma questão definitiva e só conseguimos resolvê-la de uma forma: reeducando o metabolismo. No entanto, para isso, devemos consertar primeiro a alimentação.

A indústria dos alimentos diet e light gera milhões de dólares por ano, aproveitando o fato de que as pessoas querem sempre perder peso e melhorar sua aparência. Tais desejos são louváveis, mas o que muitas pessoas não entendem é que as dietas imediatistas não são eficientes como uma Reeducação Alimentar. Para começar, é importante entender a diferença entre Dieta e Reeducação alimentar.

A Dieta é restritiva, ou seja, um regime prescrito a pessoas com restrição total ou parcial de certos alimentos ou grupo de alimentos, e sempre com finalidade terapêutica, como diminuir taxas de colesterol, reduzir peso, aumentar massa muscular, ou ainda para pessoas que, por outros motivos, não podem consumir algum nutriente, ou o consomem em poucas quantidades, com monitoramento. Fazer dieta para perder peso em determinado prazo tem dois lados: um é que a pessoa fica instigada a atingir aquela meta naquele tempo e o outro é que, depois de atingida a meta e passado o prazo, muitas voltam a engordar e recuperar tudo o que haviam perdido e até mais.

Já a Reeducação Alimentar é o processo de aprendizado, conscientização e mudança de hábitos alimentares de forma gradativa, entendendo onde estão os erros alimentares, as consequências deles à saúde e aprendendo o que é necessário alterar para poder prevenir, recuperar e promover a saúde. O papel da reeducação não é privar você de nenhum alimento e sim, ensinar a comer de forma correta. Isso exige persistência e dedicação, já que engloba, quantidades, combinações e horários… até que se torne um hábito natural. É importante salientar que os resultados não aparecem de imediato e sim ao longo do tempo e que hábitos conquistados são hábitos cultivados e enraizados.

O que fazer então? O segredo está na Reeducação Alimentar. É necessário aprender como se alimentar da melhor maneira, se queremos nos sentir melhores com a gente mesmo. É preciso entender o valor de cada alimento, a quantidade de vezes que se deve comer, a quantidade certa de alimentos e as horas corretas das refeições.

Pontapé inicial: dieta

Se você quer e precisa perder peso, você realmente pode estar necessitando entrar numa dieta. No entanto, não uma dessas milagrosas da moda, porque um regime deve, antes de tudo, ter coerência e respeito com a saúde. Emagrecer não é sinônimo de passar fome e redução calórica radical não é a solução, porque pode significar a ausência de nutrientes importantes, e nossas necessidades não sendo atendidas, fundamentais para o metabolismo, prejudicam o próprio emagrecimento. O objetivo é atingir algum efeito terapêutico, mas para manter os resultados alcançados, é preciso introduzir mudanças saudáveis na alimentação, que deverão se tornar um hábito. Se isso não ocorrer, e a alimentação voltar como era antes, muito provavelmente, a pessoa retornará com as doenças, sinais, sintomas e peso que apresentava antes. Por isso, qualquer dieta deve ser prescrita e acompanhada por um nutricionista, que é o profissional capacitado para detectar déficits nutricionais, bem como corrigi-los por meio da alimentação.


Qualidade x quantidade

O importante é se preocupar com a qualidade da alimentação e não com a quantidade. O cardápio é fundamental para que o organismo não seja privado dos nutrientes essenciais, como proteínas, minerais, vitaminas, fibras, gorduras e carboidratos. Deve-se priorizar frutas, verduras, legumes, alimentos integrais, gorduras de boa qualidade como oleaginosas (amêndoas, nozes, castanhas etc.), azeite de oliva extra-virgem e óleo de canola; variar o consumo de peixe, frango e ovo e diminuir a carne vermelha. E não esquecer das fontes protéicas vegetais (feijão, quinoa, soja, entre outras). Lembrando ainda que a ingestão de líquidos, como água, chás e sucos, também é muito importante.


Força de vontade

Você fez a sua dieta, perdeu seus quilinhos extras, entendeu que precisa se conscientizar sobre seus hábitos alimentares. Mas é importante ter em mente que, num processo de transformação de estilo de vida, o mandamento número um é: força de vontade! Qualquer mudança de hábitos, independente de qual seja, é um desafio. A pessoa geralmente precisa deixar de fazer coisas que está acostumada. Quando se trata de alimentação, ainda precisa lidar com o hábito da família e das pessoas com quem se convive e isso influencia na escolha do cardápio. Por isso, a transição deve ser de forma gradativa, e exige força de vontade e conscientização para que se incorporem novos hábitos.


A reeducação alimentar deve ser seguida por toda a vida pois a idéia é tornar a alimentação saudável em um hábito corriqueiro e prazeroso e não uma tortura como muitas dietas se tornam. Dessa maneira, a pessoa vai estar com mais saúde, disposição, melhor estética e qualidade de vida.

AMAR-SE é ter conhecimento que mudanças diárias produzem resultados. Permita-se.

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* para homens e mulheres


Autora: Luana Baldissera
Nutricionista do Yoga Shanty

Termos de busca comuns:

semelhanças e diferenças entre saude e qualidade de vida, reeducação alimentar

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